O barulho inconfundível das letras não deixavam ninguém dormir.
Elas subiam e desciam, elas se juntavam e se separavam,num movimento
frenético. Escorriam por entre os dedos a tinta colorida daquelas cálidas palavras.
Essas mesmas palavras e se debruçavam na janela da casa cinzenta e
a velha folha de caderno soluçava, lá no cantinho do quarto escuro,
tamanha era a alegria. O motivo? Aquela folha, outrora vazia,
novinha, agora delirava de prazer, por ter pousado em suas asas
uma tão bela poesia.
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